34 MARCA PORTUGAL Portugalglobal nº158 O trabalho de coordenação deve ser realizado, idealmente, por um organismo independente exclusivamente dedicado à Marca Portugal. E as universidades têm um papel a desempenhar como observatórios na avaliação da política e na monitorização da imagem externa do país, na análise de oportunidades nos mercados e, ainda, na colocação da investigação ao serviço da ino- vação tecnológica, farmacêutica, empresarial, entre outros segmentos, para além do ensino. Nesta proposta, a política é operacionalizada através de instrumentos financeiros, normati- vos e comunicacionais e envolve as marcas do país: regionais, locais, empresariais e setoriais. Por um lado, as marcas dos lugares, produtos e serviços contribuem para projetar uma ima- gem de país valorizado, que contagiaria outros campos como o investimento estrangeiro, a emigração e o turismo qualificados; por ou- tro lado, uma marca país distintiva resulta da identificação de pontos amplamente partilha- dos entre os diversos interesses, que assim se comprometem num propósito comum ao país, de modo a criar a dimensão necessária à com- petitividade internacional, e que seja, paralela- mente, ajustável a cada setor e local. Denise_Marie_Quintela@iscte-iul.pt dquintela@fcsh.unl.pt
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