aicep Portugal Global Rússia – Ficha de Mercado (setembro 2017) contra a Rússia (EU Sanctions Against Russia Over Ukraine Crisis) em áreas como o acesso ao mercado de capitais, defesa, bens de dupla utilização (civil e militar) e tecnologias sensíveis (incluindo as relativas ao setor da energia) – EU Relations with Russia – European External Action Service – EEAS. Mais informação sobre o relacionamento bilateral pode ser consultada no tema – Trade Relations (European Commission). Ambiente de Negócios Competitividade (Rank no Global Competitiveness Index 2016-17) 43º Facilidade de Negócios (Rank no Doing Business Rep. 2017) 40º Transparência (Rank no Corruption Perceptions Index 2016) 131º Ranking Global (EIU, entre 82 mercados) 68º 2. Economia 2.1. Situação Económica e Perspetivas A Rússia é, indubitavelmente, um dos maiores Estados do mundo, qualquer que seja o prisma de análise. Conta com uma população de cerca de 147 milhões de habitantes (9º país mais populoso), distribuída por uma área superior a 17 milhões de km2, o que lhe confere o estatuto de país mais extenso. De acordo com o Banco Mundial, em 2016, e em termos de Produto Interno Bruto (PIB), a economia russa surgia no 12º lugar, sendo o 1º produtor mundial de petróleo, o 2º de gás natural e o 5º produtor de energia elétrica. Na sequência do conflito na Ucrânia e das sequentes sanções impostas pelo Ocidente, a Rússia tem, desde 2014, adotado uma política marcadamente nacionalista e antiocidental. Apesar da intensificação do diálogo com o Ocidente, no âmbito do envolvimento russo no conflito na Síria, não existe qualquer indício de que a sua posição em relação à Ucrânia se venha a alterar. Recentemente, os EUA aplicaram sanções mais duras, incluindo a proibição das empresas realizarem negócios com empresas russas para a construção, reparação ou modernização de gasodutos/oleodutos; a Rússia respondeu proibindo a importação de quase todos os produtos alimentares ocidentais. A distribuição sectorial da economia russa é relativamente diversificada. Dados relativos a 2016 indicam que o sector dos serviços tem um peso preponderante, contribuindo com 62,2% para o PIB, sendo responsável por 63% do emprego. Segue-se a indústria com 33,1% e um peso de 27,6% no emprego e a agricultura, que contribui com 4,7% para o PIB e que emprega 9,4% da população ativa. Na década compreendida entre 1998 e 2008 a economia, impulsionada pela rápida subida da cotação do petróleo, registou níveis médios de crescimento da ordem dos 7% ao ano, o que se traduziu numa duplicação dos rendimentos disponíveis e no aparecimento de uma nova classe média. 6
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