aicep Portugal Global Grécia – Ficha de Mercado (outubro 2016) Principais relações internacionais e regionais: Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (Organisation for Economic Co-operation and Development – OECD), Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (European Bank for Reconstruction and Development – EBRD), Banco de Compensações Internacionais (Bank for International Settlement – BIS), Organização das Nações Unidas (United Nations – UN) e suas agências especializadas (Funds, Programmes, Specialized Agencies and Others UN Entities) e Organização Mundial do Comércio (World Trade Organization – WTO). A nível regional é membro da União Europeia (UE), composta por 28 países (sendo que o Reino Unido referendou, a 23 de junho de 2016, a respetiva saída), de entre os quais 19 adotaram a moeda única europeia (como acontece com a Grécia), faz parte do Conselho da Europa (Council of Europe – COE), da Agência Espacial Europeia (European Space Agency – ESA), da União da Europa Ocidental (Western European Union – WEU), da Organização para a Cooperação Económica do Mar Negro (Organization of the Black Sea Economic Cooperation – BSEC) e da Iniciativa do Adriático e do Jónico (Adriatic & Ionian Initiative – AII). Ambiente de Negócios Competitividade (Rank no Global Competitiveness Index 2016/17) Transparência (Rank no Corruption Perceptions Index 2015) 86º Facilidade de Negócios (Rank no Doing Business Rep. 2016) 60º 58º Ranking Global (EIU, entre 82 mercados) 58º 2. Economia 2.1. Situação Económica e Perspetivas A economia grega é fortemente dependente do setor de serviços, que representa cerca de 80% do PIB e emprega 72% da população empregada (com destaque para a marinha mercante e o turismo que constituem os principais geradores de emprego e de divisas do país). A indústria (concentrada nos setores de refinação de petróleo, alumínio, cimento, eletrónica, material de transporte, confeção, agroalimentar, energia e construção) representa 16% do produto interno bruto (PIB) e 15% do emprego. O sector agrícola representa 4% do PIB e 13% do emprego. A situação económica da Grécia deteriorou-se em finais de 2009/início de 2010 quando foram agravadas as condições de acesso do país aos mercados de financiamento internacionais. A economia grega foi progressivamente empurrada para a atual crise por décadas de governação conduzida pelos tradicionais grandes partidos da alternância na cena política local, enquadrados por uma classe empresarial e financeira habituada a prosperar, em grande medida, com base em privilégios e isenções, sobretudo fiscais, e não por via de um investimento produtivo e competitivo apoiado nas necessárias reformas estruturais. Chegou-se assim ao fim de 2014 com uma reestruturação da dívida grega (redução em 53,5% sobre o 5
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