janeiro 2022 DESTAQUE 19 Nokia, Siemens, Microsoft, Molex, Boeing, Ford, MIT, 3M, entre outras, são clientes da empresa portuguesa, que vende as suas soluções para mais de 80 países em todos os continentes, destacando-se como principais merca- dos a Europa, a China e o Japão na Ásia, e os Estados Unidos da América. A PLUX também participa e lidera em vários consórcios para projetos com o apoio de fundos europeus, trabalhan- do com as mais prestigiadas entidades de investigação, quer no meio acadé- mico, quer no meio empresarial. “ É nosso objetivo e ambição sermos uma referência mundial nos sensores de biosinais, tanto ao nível de qualida- de na recolha do sinal, como também no portfólio diversificado de sensores disponibilizados e na integração de soluções de terceiros para a investi- gação e monitorização de biosinais em pacientes ”, aponta Rita Cristóvão, acrescentando que a empresa preten- de consolidar as vendas no mercado académico e de investigação e desen- volver soluções inovadoras na área da saúde focadas na monitorização remota de pacientes, nomeadamente para ensaios clínicos remotos. A ní- vel de mercados internacionais, tem como prioridade desenvolver uma rede de distribuição mais forte nos EUA e na China, onde se pondera a criação de filiais locais. A PLUX diferencia-se no mercado dos biosinais por fornecer acesso direto aos dados recolhidos através dos seus sensores e permitir o desenvolvimento de algoritmos e outras soluções sobre os mesmos, como também por ter um grande portfólio de sensores possíveis de combinar e usar em simultâneo nos seus dispositivos, assim como prestar serviços de engenharia que permitem customizar soluções à medida das ne- cessidades dos seus clientes, em OEM ( Original Equipment Manufacturer ) e PoC ( Prove of Concept ), assim como integrar as nossas soluções em diver- sas plataformas third party . Sobre o mercado da Saúde Digital, a responsável da PLUX considera que este mercado vai crescer consideravel- mente nos próximos anos. Estudos es- timam que o mercado digital da saú- de a nível mundial irá crescer 17 por cento anualmente, atingindo os 427 mil milhões de dólares, sendo que a Europa terá uma quota de mercado de cerca de 35 por cento. A pandemia COVID-19 levou à ne- cessidade crescente dos cuidados de saúde e de os ensaios clínicos pode- rem ser prestados e feitos de forma remota, além da população em geral estar cada vez mais preocupada em monitorizar a sua própria saúde a partir de aplicações e wearables usa- dos diariamente. Associado à pande- mia, os próprios governos, incluindo a União Europeia, vendo as vanta- gens das soluções eHealth, lançaram iniciativas e apoios financeiros avulta- dos através de fundos para incentivar o investimento e transformação digi- tal em soluções eHealth para diversas áreas da saúde. Para Rita Cristóvão, as soluções eHeal- th permitem uma maior facilidade na monitorização dos pacientes à distância, nomeadamente em situa- ção de doença crónica, tendo como benefícios a comodidade do próprio doente, como também a redução de custos e da pressão na ocupação de instalações de prestação de cuidados de saúde, nomeadamente hospitala- res. Em termos globais, vai reduzir a despesa na área da saúde e aliviar a carga de impostos afeta ao orçamen- to da saúde dos países, nomeadamen- te em Portugal. O uso generalizado de smartphones , tablets e outras plata- formas móveis faz com que a procura por soluções eHealth ( apps e disposi- tivos wearables ) seja elevada, quer em Portugal, quer no resto do mundo. As soluções eHealth permitem igual- mente o acesso à saúde em regiões remotas de uma forma mais eficaz e barata, tendo como consequência o aumento do bem-estar social da po- pulação em geral e a diminuição de gastos em saúde. Estas soluções são particularmente importantes em paí- ses subdesenvolvidos, nomeadamente em África, Ásia e América Latina. “ Apesar de existirem alguns desafios tais como a proteção de dados dos pacientes e a necessidade de despesas de capital consideráveis, as soluções eHealth, nomeadamente Telemedi- cina, soluções mHealth (wearables & Apps), Health Analytics e Sistemas de Saúde Digitais vieram para ficar e irão transformar de forma disruptiva a forma como lidamos e tratamos da saúde a médio longo-prazo, pelo que é um setor que vai continuar a crescer de forma significativa nos próximos 10 anos ”, conclui a CEO da PLUX. Ainda de referir que a PLUX está cer- tificada com a ISO 13485, enquanto produtor de dispositivos médicos. https://plux.info/
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