42 EMPRESAS Portugalglobal nº140 COLORADD Código para daltónicos reconhecido no mundo inteiro O código ColorADD, solução universal e inclusiva de identificação de cores para daltónicos desenvolvido pela empresa portuguesa ColorADD, tem um enorme potencial de inovação e diferenciação. Atualmente, mais de 100 países diferentes já se encontram em contacto com este código, nomeadamente os Estados Unidos, Espanha, Brasil, Grécia, Alemanha, Itália, entre muitos outros. Fundada em 2010, a ColorADD tem como missão sensibilizar a sociedade global para o problema do daltonismo e democratizar a identificação das cores através da disseminação do ColorADD, um código gráfico, inclusivo e universal. Assim, pretende fazer chegar o código a sete mil milhões de pessoas para garantir a plena integração de 350 milhões de daltónicos em todo o mundo. A empresa vende licenças de utilização do código ColorADD a entidades ou empresas com produtos onde a cor tem um papel determinante e trabalha também por consultoria na implementação do código. Com uma equipa de oito colaboradores, a ColorADD é transversal no que respeita às áreas de conhecimento e dispõe de competências muito complementares, permitindo uma abordagem de todas as questões sob diferentes pontos de vista. Atualmente, o código já está testado em diversos âmbitos e setores, nomeadamente nas escolas, transportes, saúde, têxteis e vestuário, calçado, agroalimentar, entre muitos outros. O ano de 2020 teve um início extremamente prometedor para a ColorADD, mas os resultados da sua atividade foram afetados pela retração que a pandemia da COVID-19 gerou na sociedade e na quase totalidade das empresas, ficando assim ligeiramente abaixo do ano de 2019. Em 2020, o licenciamento do código a empresas fora de Portugal contribuiu com 13,5 por cento das suas receitas, sendo esperado que, com os projetos estruturantes implementados o ano passado, este valor cresça pelo menos até aos 25 por cento em 2021. Com a intenção de levar o código aos daltónicos de todo mundo, a empresa pretende replicar de forma sistémica os “pilotos” desenvolvidos e testados nos últimos 10 anos, de preferência com parceiros internacio-
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