março 2021 MERCADOS 37 DEFINEDCROWD UMA APOSTA NO MERCADO JAPONÊS Em fevereiro de 2018, três anos após a sua fundação, a DefinedCrowd decidiu apostar no mercado japonês, onde já detinha alguns clientes, abrindo um novo escritório em Tóquio. A aposta neste mercado deveu-se sobretudo à necessidade de estreitar e potenciar as relações com os clientes naquele país. Tetsuya Furuta, diretor geral da DefinedCrowd no Japão, considera que “o mercado japonês tem potencial para reduzir os seus recursos e custos operacionais e ao mesmo tempo aumentar a satisfação dos clientes na área de reconhecimento de voz, como por exemplo nos ‘call centers’, em consultoria ‘online’ em hospitais, navegação por voz em automóveis e também aplicativos de texto ou ‘chatbots’”. Além disso, Tetsuya acrescenta que “2018 foi o melhor momento para a DefinedCrowd entrar no mercado japonês. O Japão está a progredir a passos largos na transformação do mundo analógico numa ecosfera digital. O governo japonês anunciou re- centemente a criação do Ministério do Digital para acelerar a transformação digital, conectando os governos central e municipal, bem como organizações e indivíduos”. O ecossistema empresarial no Japão foi também importante na decisão para aposta neste mercado. Empresas gigantes tecnológicas como a NTT, SoftBank, Hitachi e Fujitsu têm presença neste país, apostando fortemente na área de Inteligência Artificial. Brunno Ribeiro, diretor de Aquisição de Talentos na DefinedCrowd, explica que “o Japão é um país muito atrativo em termos de talento, no sentido em que os perfis mais técnicos estão nor- Tetsuya Furuta, diretor geral da DefinedCrowd no Japão malmente muito abertos à mobilidade entre empresas, especialmente no que se refere a empresas e ‘startups’ tecnológicas com presença internacional”.
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