12 | Pg | destaque Inovações portuguesas Do papel que processa informação às nanocápsulas para medicamentos Portugal tem demonstrado, ao longo de várias décadas, um compromisso contínuo com a inovação e sustentabilidade no setor da floresta, e em especial na indústria do papel e cartão, com colaborações e projetos inovadores. E m 2008, Portugal já era pioneiro na ino- vação com a criação do Paper-e pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Este conceito transformou o papel num material funcional, capaz de transmitir e processar informação. A partir desta inovação, surgiram aplicações como etiquetas eletrónicas, dispositivos médi- cos e baterias em papel, que combinam leveza, sustentabilidade e acessibilidade. O Paper-e estabeleceu as bases para novas possibilida- des tecnológicas, colocando Portugal na linha da frente da reinvenção do papel. Pouco depois, foram exploradas as capa- cidades do papel funcional para aplicações práticas. O Amoos Aquactive, por exemplo, integrou sabão nas fibras do papel, ativado em contacto com a água, simplificando a lim- peza e reduzindo o desperdício de embala- gens de plástico. Em 2015, a Universidade de Aveiro ampliou ainda mais a relevância do papel no panorama tecnológico. Hugo Miranda desenvolveu tin- tas condutoras à base de nanopartículas que
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