junho 2020 EMPRESAS 45 sive, à procura de profissionais “que possam ajudar a companhia a crescer e a inovar”, sobretudo nos mercados onde estão menos presentes. “O nosso projeto passa muito claramente por um crescimento orgânico, mas também por eventuais aquisições sempre que estas façam sentido, como de resto tem vindo a acontecer de uma forma consistente noutros mercados”, adianta Carlos Lourenço, acrescentando que a empresa está atenta “a todas as empresas do setor que se diferenciem quer pela modernidade da sua oferta, quer pelo seu portefólio de clientes”. Para alem disso, perspetiva continuar o crescimento sustentado na exportação de know-how português em projetos internacionais, mantendo uma aposta que nos últimos anos se revelou de grande sucesso. Áreas como a migração para plataformas Cloud Native, soluções clássicas de CRM para soluções globais, a generalização de RPA, AI e machine learning serão, do ponto de vista tecnológico, as grandes tendências para acompanhar os clientes na sua estratégia de digitalização de negócio. Além do Global Delivery Center, com o desenvolvimento de soluções e projetos em Portugal para o mercado internacional, a área de propriedade intelectual (IP) desenvolvida localmente tem tido também um papel fundamental na diversificação do negócio a nível internacional, tendo já soluções implementados de Gestão de Energias Renováveis (RMS) e de “Mobile Device Management” (Sma@rtering) em diversos países na Europa, no Brasil e na América do Norte, com um retorno bastante significativo no exercício da empresa. O fator inovação nos projetos da CGI Na CGI, a inovação é parte fundamental do trabalho nos projetos delineados para cada cliente. Como conta Carlos Lourenço, “uma das formas pela qual conseguimos alcançar os objetivos dos nossos clientes, é através da nossa rede global de Centros de Inovação CGI, estimulando a inovação desde a conceção de protótipos rápidos até ao desempenho dos negócios. Para os nossos especialistas, essas instalações oferecem um ambiente colaborativo para testar e evoluir inovações e um espaço para partilhar avanços com a comunidade local”. Também em Portugal, a CGI aposta no desenvolvimento de soluções inovadoras que proporcionem aos clientes as vantagens competitivas com base nas tecnologias mais avançadas, e que lhes permitam responder da melhor forma aos desafios do negócio. “A CGI trabalha com os clientes para desenvolver fortes recursos de inovação, dominar tecnologias emergentes e obter agilidade para conseguir COVID-19 TRÊS QUESTÕES A CARLOS LOURENÇO Encontrando-se atualmente o mundo numa conjuntura extremamente difícil, como é que as vossas equipas, nos vários países, têm respondido aos desafios colocados pela pandemia do COVID-19? Que mudanças se têm verificado na empresa e no apoio aos clientes? Na CGI temos como objetivo desenvolver e seguir as melhores práticas e processos de gestão. Como temos os meios que nos permitem dar resposta a partir de qualquer lugar e de forma segura, sempre que a tarefa assim o permita, não sentimos qualquer problema operacional em nos adaptarmos ao novo contexto imposto pela pandemia e estamos a operar sem qualquer constrangimento. É claro que a logística associada a uma intervenção técnica local se alterou, mas nada de dramático. Como sempre trabalhámos num modelo de proximidade, temos mantido um relacionamento muito próximo com os nossos clientes e temo-los acompanhado da melhor forma possível nesta fase. Os clientes procuram mais inovação e capacidade de resposta por parte dos fornecedores, e na CGI fazemos todos os esforços para continuar a prestar e garantir um melhor serviço a cada um deles. O nosso objetivo é o de continuarmos a ajudar as organizações a alcançarem melhores resultados, a aumentarem a sua competitividade, a modernizarem a sua gestão, a reduzirem os seus custos e a otimizarem processos, tanto no mercado nacional e como no mercado internacional, agora mais do que nunca. Em Portugal a CGI tem apostado também no setor financeiro, no retalho e nas telecomunicações. Estes setores estão preparados para enfrentar este momento de crise? Em Portugal, as principais áreas de negócio estão nos setores de Energy & Utilities, no entanto, atualmente, temos também uma forte aposta nos setores financeiro, de retalho, indústria e telecomunicações. No que respeita à situação criada pela pandemia, todos os setores responderam globalmente, e a resposta passou pela capacidade de potenciar os canais digitais na comunicação com os nossos clientes, simplificando os processos de interação e mostrando uma capacidade de antecipação e resposta muito positivas.
Baixar PDF
Arquivo