aicep Portugal Global Coreia do Sul - Síntese Setorial Vinhos (junho 2016) 3. DESTAQUES DO MERCADO Dimensão do mercado O mercado do vinho na Coreia é ainda pouco expressivo (794 milhões de USD), apesar de ser o terceiro maior de toda a Ásia, imediatamente atrás da China (32 710 milhões de USD) e do Japão (4 399 milhões de USD). O crescimento em volume, em 2014, foi de 4,1%, para 40,6 milhões de litros, com uma CAGR de 6,9%, entre 2010 e 2014 (Tabela 1). Prevê-se que, até 2019, o mercado atinja um valor na ordem dos 976,4 milhões de dólares, representando um crescimento de 22,9% desde 2014. Por sua vez, é expectável que a CAGR, no período entre 2014 e 2019, atinja os 4,2% (Tabela 2). Já em volume, espera-se que o mercado atinja os 49 milhões de litros, representando um crescimento de 20,7% de 2014 a 2019, e uma CAGR de 3,8%. Apesar da tendência de crescimento das importações de vinho em valor, há que ter em consideração uma perspetiva de abrandamento no consumo face ao arrefecimento da economia, traduzindo-se numa expetativa menos otimista quanto ao crescimento do consumo em volume (USDA Foreign Agriculture Service, 2015). As vendas de vinhos de mesa foram as mais significativas, com um total de 597,9 milhões de USD, em 2014 equivalente a 75,3% do valor global do mercado. Já as vendas de champanhe alcançaram 32,8 milhões de USD equivalendo a 4,1% (Marketline Industry Profile, 2015). De acordo com esta fonte, os vinhos licorosos/espirituosos representaram 11,1 milhões (1,4%), seguindo-se os vinhos verdes com apenas 0,9 milhões de USD (0,1%). Produção A Coreia do Sul, com cerca de 50 milhões de habitantes e um território de dimensão semelhante a Portugal, não é um produtor tradicional de vinho, devido às características dos solos que são pobres e a um clima muito húmido. Não obstante, existem cerca de 40 produtores vinícolas, desde 1974, e mais de 100 marcas de vinhos nacionais. Alguns deles, produzidos com castas autóctones, procurando uma diferenciação relativamente aos vinhos importados, dirigem-se quase que exclusivamente ao consumo interno. Todavia, a sua quota no mercado local é residual (0,2%), mesmo inferior à do vinho português (0,22%). 4
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