maio 2023 DESTAQUE 13 número delimitado de prioridades bem estabe- lecidas, no âmbito das quais são prosseguidos 5 objetivos estratégicos: O Portugal + Competi- tivo e Inteligente, que investe na investigação e inovação, na digitalização, na competitividade e internacionalização das empresas, nas com- petências para a especialização inteligente e na transição industrial; o Portugal + Verde, que prossegue os desafios da transição climática e energética, apoiando a inovação através da descarbonização da atividade empresarial e da eficiência energética e apostando no reforço das energias renováveis; o Portugal + Conec- tado, que investe nas infraestruturas de trans- portes para potenciar a mobilidade de pessoas e bens e a qualificação dos territórios, garan- tindo a sua atratividade, competitividade e in- serção nos mercados nacional e internacional; o Portugal + Social, que apoia a melhoria das competências e das qualificações no âmbito empresarial, de forma promover a adaptação de trabalhadores e das empresas à mudança, e o Portugal + Coeso, que apoia abordagens ter- ritoriais para responder às necessidades con- cretas das populações e dos territórios. Estamos assim num contexto de maior foca- lização dos apoios e de orientação para re- sultados, pelo que se torna particularmente relevante que as empresas, na formulação das suas candidaturas e opções de investi- mento, possam enquadrar claramente os seus projetos nos objetivos estabelecidos e orientar a sua ação para a prossecução dos resultados a atingir. Como se irá articular o novo quadro comu- nitário com o Plano de Recuperação e Resi- liência em curso? A Política de Coesão e o Plano de Recuperação e Resiliência são dois grandes instrumentos eu- ropeus para estimular a recuperação e cresci- mento económico nacional, mas também para a coesão económica, social e territorial com a União Europeia, sendo absolutamente neces- sário estabelecer mecanismos de alinhamen- to estratégico e de articulação do âmbito de intervenção dos programas. Estes princípios fo- ram assegurados através da definição de uma clara delimitação de fronteiras e de complemen- taridades estabelecidas ao nível de cada Objeti- vo Estratégico e Específico dos programas, sen- do agora necessário explorar sinergias na fase de operacionalização. De que forma a atual conjuntura econó- mica mundial, mas em particular na Euro- pa (elevada inflação, guerra na Ucrânia.), poderá condicionar a internacionalização das empresas e da economia portuguesa? Contrariamente à fase de programação e ar- ranque do PT2020, caraterizada pela resposta à crise financeira e a um cenário de taxas de juro baixas favoráveis ao investimento, natural- mente que a atual conjuntura de incerteza face à guerra na Ucrânia e de taxas de juro elevadas em resposta à inflação poderá condicionar as opções de investimento das empresas, sobretu- do num contexto em que ainda estamos a lidar com as consequências negativas decorrentes da pandemia provocada pelo COVID-19. Neste cenário, haverá a necessidade de acompanhar a situação e efetuar os ajustamentos estratégi- cos e operacionais que se revelem necessário para continuar a estimular o investimento e crescimento económico, quer no curto prazo, quer a médio e longo prazos, criando as con- dições de suporte a um país mais resiliente aos choques externos e contribuindo assim para a competitividade e internacionalização das em- presas e da economia portuguesa. O COMPETE 2030 passou a ser designado como Programa Inovação e Transição Digi- tal. A Inovação e Transição Digital são os pilares deste Programa, e as áreas a que mais se dirige? O COMPETE 2030 - Programa Inovação e Transição Digital, dará continuidade aos ob- jetivos estratégicos já prosseguidos no atual período de programação (2014/2020), desig- nadamente ao nível do reforço da competiti- vidade e da internacionalização das empresas e da qualificação do emprego, de forma a
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